Se
não fosse o trabalho executado pelos escritórios contábeis, o governo
não teria condições, em função da quantidade reduzida de fiscais e
agentes fazendários de que dispõe, de controlar, fiscalizar e de cobrar
os tributos das micro e pequenas empresas.
São os escritórios
contábeis que alimentam os sistemas de arrecadação tributária do
governo, sem cobrar qualquer benefício ou contrapartida por isto; e, em
troca desta prestação de serviços gratuita, o governo oferece aos
escritórios contábeis um péssimo atendimento, em que o profissional,
além de não receber a atenção devida, é obrigado a esperar horas para
ser atendido. Esquece o governo que os profissionais contábeis estão lá
para resolver um problema do seu próprio interesse.
A Receita Fazendária não disponibiliza um tratamento diferenciado que garanta o livre exercício profissional dos contadores ou mesmo o suporte técnico necessário para esclarecer as dúvidas surgidas durante a execução e a transmissão dos aplicativos, cabendo ao profissional buscar soluções externas.
Para o governo, o que importa é instituir mais e mais mecanismos para os escritórios contábeis prestarem serviços para a máquina estatal, sem que esta precise disponibilizar agentes para fiscalizar, controlar e arrecadar. Desta forma, já chega tudo pronto às mãos da administração estatal e seus fiscais podem se dedicar apenas à análise das informações recebidas.
Já está na hora de os profissionais contábeis se unirem, através de seus sindicatos e entidades de classe, e acabar com isso. Do contrário, se transformarão em verdadeiros “escravos” do governo. Se os bancos e instituições financeiras cobram por seus DOC’s, extratos, contas correntes e etc., por que um escritório contábil não pode cobrar pelo serviço que presta ao governo?!
A Receita Fazendária não disponibiliza um tratamento diferenciado que garanta o livre exercício profissional dos contadores ou mesmo o suporte técnico necessário para esclarecer as dúvidas surgidas durante a execução e a transmissão dos aplicativos, cabendo ao profissional buscar soluções externas.
Para o governo, o que importa é instituir mais e mais mecanismos para os escritórios contábeis prestarem serviços para a máquina estatal, sem que esta precise disponibilizar agentes para fiscalizar, controlar e arrecadar. Desta forma, já chega tudo pronto às mãos da administração estatal e seus fiscais podem se dedicar apenas à análise das informações recebidas.
Já está na hora de os profissionais contábeis se unirem, através de seus sindicatos e entidades de classe, e acabar com isso. Do contrário, se transformarão em verdadeiros “escravos” do governo. Se os bancos e instituições financeiras cobram por seus DOC’s, extratos, contas correntes e etc., por que um escritório contábil não pode cobrar pelo serviço que presta ao governo?!
Contador Salézio Dagostim
Presidente da Aprocon Contábil-RS e da Aprocon Brasil
Presidente da Aprocon Contábil-RS e da Aprocon Brasil
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