Os Conselhos Regionais de Contabilidade arrecadam por ano mais de 250 milhões de reais em anuidades; o Conselho Federal, mais de 60 milhões de reais.
Você acha que os Conselhos Regionais e o Conselho Federal aplicam este montante vultuoso arrecadado anualmente no desenvolvimento e na valorização da profissão contábil? Qual a sua opinião a respeito?
É do conhecimento de todos como os profissionais contábeis ganham pouco e são desvalorizados. Muitos destes profissionais, para pagarem a anuidade dos CRC’s, precisam parcelar o valor.
O Conselho de Contabilidade não precisaria cobrar o valor máximo da anuidade estabelecido por lei. Ele poderia perfeitamente reduzir o valor pela metade, sem prejuízo para a entidade.
É do conhecimento de todos, ainda, o esbanjamento da entidade com o dinheiro dos profissionais.
Veja: O Conselho Federal de Contabilidade contratou um plano de saúde com a Unimed para os seus funcionários (e dependentes). Até aí, tudo normal. Mas o que causa espanto é o custo do referido plano: R$ 2.266.257,72! Este valor para atender 113 funcionários e 156 dependentes de funcionários.
Você sabe quanto você paga pelo plano de cada um dos 269 beneficiários por mês? R$ 702,06. E quanto você paga para cada um dos 113 funcionários? R$ 1.671,28. Pergunta: Você tem um plano de saúde deste nível?
Nada contra a entidade oferecer plano de saúde para seus funcionários. Entretanto, é preciso considerar que este valor é pago com o dinheiro arrecadado dos profissionais contábeis, não com o dinheiro dos conselheiros do CFC. É preciso usar esta verba com critério, dentro dos limites da razoabilidade.
É fácil distribuir benesses com o dinheiro dos outros... Foi agindo desta forma que os políticos brasileiros quebraram municípios, estados, a União, além de muitos órgãos públicos. Depois, quem sofre com as consequências é a classe inteira.
É por isso que é preciso mudar a forma de gerir o Conselho de Contabilidade. Os profissionais contábeis precisam estar atentos e, por uma questão moral e ética, precisam parar de votar no mesmo grupo que comanda a entidade há tanto tempo. A profissão contábil precisa de reformulação, para o bem da classe e da sociedade brasileira.
Contador Salézio Dagostim
Presidente da Aprocon Contábil-RS e da Aprocon Brasil
Você acha que os Conselhos Regionais e o Conselho Federal aplicam este montante vultuoso arrecadado anualmente no desenvolvimento e na valorização da profissão contábil? Qual a sua opinião a respeito?
É do conhecimento de todos como os profissionais contábeis ganham pouco e são desvalorizados. Muitos destes profissionais, para pagarem a anuidade dos CRC’s, precisam parcelar o valor.
O Conselho de Contabilidade não precisaria cobrar o valor máximo da anuidade estabelecido por lei. Ele poderia perfeitamente reduzir o valor pela metade, sem prejuízo para a entidade.
É do conhecimento de todos, ainda, o esbanjamento da entidade com o dinheiro dos profissionais.
Veja: O Conselho Federal de Contabilidade contratou um plano de saúde com a Unimed para os seus funcionários (e dependentes). Até aí, tudo normal. Mas o que causa espanto é o custo do referido plano: R$ 2.266.257,72! Este valor para atender 113 funcionários e 156 dependentes de funcionários.
Você sabe quanto você paga pelo plano de cada um dos 269 beneficiários por mês? R$ 702,06. E quanto você paga para cada um dos 113 funcionários? R$ 1.671,28. Pergunta: Você tem um plano de saúde deste nível?
Nada contra a entidade oferecer plano de saúde para seus funcionários. Entretanto, é preciso considerar que este valor é pago com o dinheiro arrecadado dos profissionais contábeis, não com o dinheiro dos conselheiros do CFC. É preciso usar esta verba com critério, dentro dos limites da razoabilidade.
É fácil distribuir benesses com o dinheiro dos outros... Foi agindo desta forma que os políticos brasileiros quebraram municípios, estados, a União, além de muitos órgãos públicos. Depois, quem sofre com as consequências é a classe inteira.
É por isso que é preciso mudar a forma de gerir o Conselho de Contabilidade. Os profissionais contábeis precisam estar atentos e, por uma questão moral e ética, precisam parar de votar no mesmo grupo que comanda a entidade há tanto tempo. A profissão contábil precisa de reformulação, para o bem da classe e da sociedade brasileira.
Contador Salézio Dagostim
Presidente da Aprocon Contábil-RS e da Aprocon Brasil
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